terça-feira, 31 de março de 2009

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Chorar...que lágrimas verter, por quê ou por quem? Que tristeza é esta que não me permite chorar, que me impede de viver e mergulhar naquilo que mais quero? Mas...saberei o quero? Poderei afirmar, com toda a certeza, toda a força do meu ser que sei, realmente, sem sombra de dúvida, o que quero para mim, o que quero receber e dar ao mundo, a algo ou a alguém? Arrisco dizer que não...
Saberei um dia? Talvez...talvez não...

terça-feira, 17 de março de 2009

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Dizem que depois da tempestade vem a bonança. Se tal é verídico é lá que se encontra o meu espírito, o meu corpo, a minha voz... Alma eternamente inquieta, mente temporariamente tranquila. É um estado de meio termo que nos faz olhar para trás enquanto damos o passo em frente. Caminhamos por entre ruelas estreitas, estradas escuras, sempre temendo por um pé em falso e perceber que optámos pelo desvio errado. Certo é aquele em que me encontro, aquele que procuro percorrer sem olhar para trás, para os escombros de quem fui, tentanto construir o que há de novo... algo que não procurei mas que, ao deparar-se na frente dos meus olhos, agarrei com tudo o que tinha porque é aqui, esta ruela, esta estrada escura que não me importo de percorrer de olhos vendados... é certo... é real...

quarta-feira, 4 de março de 2009